Papa Francisco enfrenta ‘guerra civil’ na igreja católica

A decisão do Papa Francisco de retomar a opção preferencial pelos pobres e dar uma guinada na conduta da Igreja Católica transformou os cardeais ultraconservadores da instituição em combatentes aguerridos do argentino.

 

Herdeiro dos papados de João Paulo II (1978-2005) e Bento XVI (2005-2013), o jesuíta Francisco enfrenta a fúria da Cúria conservadora, contrária às suas reformas.

Nos corredores do Vaticano, altos funcionários chamam Francisco à boca pequena de “esse argentinozinho”. Se, num primeiro momento, o novo Papa enfrentou uma oposição silenciosa, hoje ela está escancarada. A batalha explodiu em setembro de 2016 com a carta divulgada por quatro cardeais, definida como verdadeira “guerra civil” pelo jornalista italiano Marco Politi, do jornal Il Fatto e um dos mais respeitados vaticanistas.

200 anos do nascimento de Marx

Cédula de Zero Euro comemorativa dos 200 Anos de Marx é sucesso de vendas

http://www.socialistamorena.com.br/cedula-de-zero-euro-comemorativa-dos-200-anos-de-marx-e-sucesso-de-vendas/

Enquanto isso, na estação espacial internacional…

70 anos da cassação dos mandatos do Partido Comunista do Brasil

70 anos da cassação dos mandatos do Partido Comunista do Brasil

Augusto C. Buonicore *

Deputados comunistas protestam contra a cassação de seus mandatos

No dia 10 de janeiro de 1948, apesar dos inúmeros protestos, um projeto decretando a cassação dos mandatos dos parlamentares eleitos pelo Partido Comunista do Brasil foi aprovado na Câmara dos Deputados por 179 votos contra 74. Oito meses antes o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 3 votos contra 2, havia cassado o registro daquele partido. Estes foram os primeiros golpes que a democracia brasileira, recém-conquistada em 1945, sofreria. Outros viriam.

As comemorações públicas do 1º de Maio de 1947 foram proibidas pelo presidente Dutra. João Amazonas apresentou uma moção saudando o operariado brasileiro pela data e condenando o ato arbitrário do governo. “Ontem, a Praça Mauá e o Largo da Carioca foram transformados em praças de guerra, tal o aparato militar que ali se via. O Exército conservou-se, durante todo o dia, na mais completa e rigorosa prontidão, como se houvesse ameaça iminente à ordem pública (…). Se continuarmos a assistir atentados à democracia como os que aqui refiro, sem o nosso protesto, nossa missão estará terminada antes de chegarmos ao meio do caminho e seremos os que se calaram, indignos da confiança do povo e do respeito da Nação.”. A moção foi desmembrada: a saudação ao proletariado foi aprovada e a condenação ao governo rejeitada.

A atualidade de Marx, por Slavoj Žižek

SAB, 05/05/2018 - 09:18

Por Slavoj Žižek

No blog da Boitempo

Tradução de Artur Renzo

Quando penso no bicentenário de Karl Marx comemorado este ano, logo me ocorre uma deliciosa piada soviética sobre a rádio Yerevan. Um ouvinte pergunta: “É verdade que Rabinovitch ganhou um carro novo na loteria?”. E a rádio responde: “A princípio, é verdade, sim. Só que não foi um carro novo, foi uma bicicleta velha, e ele não ganhou ela, ela lhe foi roubada.” Não seria possível dizer que algo semelhante não vale também para o destino do ensinamento de Marx hoje, 200 anos após seu nascimento?

Lula e Marielle entram em atos da Revolução dos Cravos em Portugal

Os atos lembram a Revolução dos Cravos, de Portugal, que completou 44 anos, mas não ficaram só na história e elementos dos portugueses. A prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, devido à condenação no caso do triplex de Guarujá, e o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco ganharam eco em meio à multidão que foi às ruas de Lisboa na quarta-feira. A revolução encerrou a ditadura de tipo fascista mais antiga e longeva da Europa, que ficou no poder de 1933 até a revolta. Nas ruas, faixas de Lula Livre, que estão em atos pelo Brasil e principalmente em Curitiba, onde o ex-presidente está preso, e indignação com a execução da vereadora.

Outro tema na Europa, a imigração, também este presente.  

Jornal do Comércio do RS

Spin amante,,,,q ama

PARIS — Na sombra durante os 33 anos de seu relacionamento, a amante do ex-presidente francês François Mitterrand, Anne Pingeot, explicou o que a levou a "aceitar o inaceitável", como disse em entrevistas divulgadas a partir desta segunda-feira.

Anne, que foi curadora de Museu D’Orsay e criou em segredo a filha que teve com o ex-presidente, Mazarine, fala "com pudor, mas sem tabu", de sua relação secreta com o presidente socialista, morto em 1996, em uma série de entrevistas à emissora de rádio France Culture.

— O que ouvi, por exemplo, sobre a visão da mulher... que a mulher é alguém que tem que ser submissa, sem nenhuma vida intelectual — afirmou Anne, descendente de um dos seis marechais da França da Primeira Guerra Mundial, lembrando o peso da tradição nas grandes famílias burguesas francesas. — Esta parte da submissão fez no fundo com que eu aceitasse o inaceitável.

Em 1962, François Mitterrand era casado e com dois filhos quando se conheceram. Ele tinha 46 anos, e ela apenas 19. O político nunca cogitou se divorciar de sua mulher, Danielle.

Em 1994, os franceses descobririam a existência do relacionamento extraconjugal, escandaloso para alguns, por meio da publicação de fotos do presidente com sua filha Mazarine, nascida em 1974.

Em uma decisão surpreendente, Anne, de 73 anos, publicou mais de 1.200 cartas de amor de seu amante. A intenção da curadora era levar as correspondências a público ainda em vida, “por medo de que não as divulgassem corretamente” mais tarde. O ano de 2016 marca o centário de nascimento do ex-chefe de Estado francês.

g1

Miterrand

Um homem com uma rosa vermelha na mão é a imagem de François Mitterrand que ficará na memória dos franceses. Rosas vermelhas simbolizaram as principais vitórias políticas do primeiro presidente – um socialista – que governou a França por dois mandatos inteiros.

Saiba mais

http://www.oexplorador.com.br/francois-mitterrand-primeiro-presidente-socialista-que-governou-a-franca-por-dois-mandatos-inteiros/